segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Consumo alimentar: estar na moda ou ser saudável?

Das revistas à televisão, da internet aos outdoors, os anúncios de produtos alimentares estão em todo o lado. A publicidade aos alimentos implantou-se de vez e comunicar sobre os mesmos é uma questão de objectivos. Tudo passa por atender ao público-alvo e a estratégia é… ser flexível!

A constante preocupação com a saúde e o crescente conhecimento científico habituou-nos a ouvir coisas como baixo em calorias, combate o “mau” colesterol, previne doenças cardiovasculares, ajuda a um crescimento saudável, etc. Danoninho ou Danacol, cereais Cheerios ou Kellogg’s, todos são exemplos de produtos que fomentam hábitos salutares e realçam funções específicas. Mais ou menos fundamentalistas, simples ou complexas, estas são formas funcionalistas de divulgar um produto.

Exemplo funcionalista: Danacol, ajuda a reduzir o colesterol.

Ocorre que, muitas vezes, atrair o público – seduzi-lo, até – implica usar o mediatismo dos famosos. E porque, imitá-los é ser como eles e é ter estilo, muitos produtos optam por usar figuras públicas para divulgar um produto. E não nos incitam a comprá-lo pelas suas vantagens nutricionais, fazem-no porque cultural e socialmente nos darão carisma e sucesso! Ao sabor de uma corrente estruturalista, as batatas fritas Lays, o refrigerante Pepsi, o Licor Beirão, a cerveja Bohemia D’ouro são exemplos de marcas que usam desde jogadores de futebol a humoristas da actualidade para vender um produto.


Exemplo estruturalista: Vítor Baía dá a cara pela Sagres Bohemia D'Ouro.

Estruturalismo ou funcionalismo, qualquer uma das correntes parece influenciar o nosso consumo, porque quem não quer estar na moda e ser saudável ao mesmo tempo?

Sem comentários: